domingo, 30 de dezembro de 2012

A história repete-se

Só muda o ano...

domingo, 18 de novembro de 2012

3 anos, hoje

E eu não podia estar mais orgulhosa e feliz :)

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Ora toma!

Tenho uma espécie de diplomata em casa [para algumas coisas, diga-se].

Aqui há umas semanas, tivemos uma festa de anos de um filho de uns amigos. Fazia 3 anos também e estava com alguma dificuldade em partilhar os seus brinquedos. A propósito de um carro da Chicco que já nem é para a idade deles, encontrei-os no seguinte diálogo:

M - Deixas-me andar no teu carrinho?
M2 - Não, agora tenho de por gasolina.
M - Já posso?
M2 - Não, estou a compor os parafusos.
M - E agora já posso?
M2 - Agora não, porque blablabla...

E perante esta recusa, diz-lhe o meu filho: "Olha, daqui a nada eu vou-me mas é embora e tu ficas aqui a brincar sozinho."

No instante seguinte, lá saiu montado no carrinho, que o outro lhe emprestou prontamente.

Hoje, acordou a falar no Pedro.

"Lá na escola o Pedro bate-me. O Pedro é grande. Os grandes batem, não pode ser, pois não mãe?"
- Não, filho. Bater é muito feio. Deves ralhar com o Pedro e dizer-lhe que isso não se faz.
"Pois. Amanhã vou levar o pau da avó G. e dar-lhe com ele no rabo [na verdade, ele disse cú, coisas da minha avó, don't ask...]
- Pronto, deixa lá isso. É melhor conversarem.

Ia no carro a caminho da escola a repetir que não se faz e que os grandes batem, mas que lhes ia dizer que isso não se faz...

Quando estava quase a chegar à porta da sala, viu o tal Pedro no corredor. Largou-me da mão, começou a caminhar apressado em direcção a ele, de dedo indicador em riste e diz-lhe alto e bom som: "TU NÃO ME VOLTAS A BATER, OUVISTE? ISSO NÃO SE FAZ!"

O outro, apesar de bem maior, meteu o rabinho entre as pernas e lá foram os dois para a sala. Pode ser que se tenha safado de levar com o pau da minha avó :P

Adoro vê-lo resolver assim os seus conflitos. Está crescido!

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

A um mês

de completar 3 anos.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Caiu-me a ficha...

À medida que a fornada de 2009 vai completando os 3 anos, começa-me a cair a ficha.

O meu filho vai fazer 3 anos daqui a um mês e meio :/

Está enorme, muito despachado. Nos últimos 2/3 meses então, é só novidades. Deixou as fraldas com facilidade, quer de dia, quer de noite. Mudou de cama. Deixou a chupeta de noite... Toca bateria como um profissional :) Canta muito, sabe muitas canções. Fala pelos cotovelos, tem um discurso perfeito. Enche-me de orgulho.

E vai fazer TRÊS ANOS! OMG!

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Lost

Ando um bocado perdida. A situação do país [e de todo nós] assusta-me. Assusta-me termos chegado a este ponto quase sem darmos por ela. Mesmo os mais cautelosos e atentos. Assusta-me não gostar das medidas tomadas, mas assusta-me mais ainda não poder dizer: "Sou contra a subida da TSU, porque existe uma alternativa viável a esta medida. Essa medida é............................" Alguém sabe? Eu não.

Na verdade, eu em 1º lugar sou contra a subida da TSU porque me vai pesar muito no orçamento. Mas isso seria contornável, se eu fosse capaz de perceber a utilidade da medida. Mas não sou. Acho que ninguém pode garantir nada e, mesmo para o governo, isto é um tiro no escuro.

Depois, ouço especialistas a desmontarem a medida, a ver se percebo afinal porque é que vou passar de pobre a mais pobre ainda. E não percebo. Então, apercebo-me que o estado das coisas é muito mais grave e profundo. Que cortar as "gordurinhas" do Estado não chega. Eh pá, não chega mas ajuda. A mim pelo menos, ajudava-me a perceber o meu sacrifício. Estou farta de me encolher e ver sempre os mesmos a encher.

É preciso irmos ao fundo para depois nos levantarmos? Então vamos. Mas vamos todos, porra.

Acho que estou perdida. Às vezes já não sei o que pensar.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Filho, nem sempre aquilo que eu digo é aquilo que queria dizer!


Ontem, passei por esta imagem no facebook e fiquei a pensar. Realmente, a maternidade é encontrar um ponto de equilíbrio entre o que está rasurado e o que foi escrito a posteriori.

Filho, nem sempre aquilo que eu digo é aquilo que queria dizer!

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Sem gluten #1

Para quem, como eu, ainda não se conseguiu entender com as receitas/farinhas sem glúten e com a máquina de fazer pão, deixo a sugestão do que compro para o meu filho.

Pão de forma de arroz integral, Auchan
Embalagem 480g - 3,99€

De todas as experiências que fiz [e foram muitas], este é o pão que o meu filho mais gosta.

Vantagens:
- validade bastante longa
- depois de aberto, aguenta-se à vontade duas semanas, desde que esteja bem embalado - guardo numa caixa hermética
- o sabor é agradável, bem como a textura
- não se "esfarela" com facilidade
- não contém ovo, o que pode ser interessante para quem tenha intolerância [era o caso, até há uns meses atrás e foi também por isso que apostámos nesta marca]
- é aprovado pela APC - Associação Portuguesa de Celíacos

Desvantagens:
- apesar de não ser o mais caro, continua a ser bastante caro [cerca de 8€/Kg]
- nem sempre se encontra nas lojas [às vezes é necessário pedir aos profissionais desta secção que façam nova encomenda, mas até hoje foram sempre impecáveis]
- como é fatiado e as fatias são grossas, não é muito prático para sandes - pelo menos enquanto os miúdos são pequeninos -, mas torna-se ideal para barrar

A secção Viver Melhor da marca Auchan tem bastantes alternativas no que diz respeito a pão. Desde que o ovo cozinhado passou a poder entrar na alimentação do meu filho, já experimentámos outros pães da mesma marca. No entanto, continuamos a comprar este com mais regularidade.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Restrições alimentares

É uma chatice ter em casa alguém com restrições alimentares. Se for uma criança, pode parecer aparentemente mais difícil, mas eu diria que não.

O M. foi diagnosticado com alergia ao glúten e à clara de ovo. Hoje em dia, sabemos que a alergia não será propriamente ao glúten [ou não temos garantias que seja apenas a esta proteína], mas é claramente alérgico ao trigo, pelo menos. O diagnóstico definitivo é ainda algo confuso e a expectativa de que ele supere estas alergias é grande. Segue uma dieta isenta de glúten que, com os devidos cuidados de verificação de todos os rótulos, nos dá boas garantias de que não há acidentes. O ovo cozido já é tolerado. A clara crua [presente em sobremesas com claras em castelo, por exemplo] não é totalmente tolerada e, apesar da reacção só surgir após ingestão de uma quantidade significativa, não arriscamos dar-lhe.

O M. nunca comeu trigo, nem nunca comeu claras em castelo. Não é tão complicado como parece privá-lo desses alimentos, mesmo quando outras pessoas à volta os estão a comer. Ele sabe que não pode. Sabe que certos alimentos [e já identifica muitos] podem deixá-lo doente. Antes de provar algo que é desconhecido para ele, pergunta se pode.

Isto é meio caminho percorrido.

Depois temos outros problemas, mais chatos, diria eu.

1) Ir de férias, passar o fim-de-semana fora ou qualquer passeio que implique estar fora de casa pelo menos 24h podem ser uma grande chatice. Não entrando em muitos detalhes fastidiosos, dizer apenas a título de exemplo, que a maioria dos caldos "knorr" utilizados na confecção da maioria dos pratos [sopa incluída], na maioria dos restaurantes é composta por farinha de trigo e, logo, proibida. Isto faz com que eu ande sempre de "geleira" atrás e com que tenha de programar as refeições de uma forma muito menos espontânea do que gostaria.

2) Ter de lidar com terceiras pessoas [conhecidas e desconhecidas] que insistem em oferecer comida às criancinhas, passando por cima dos pais. Neste aspecto, sou completamente intransigente. Primeiro, quem decide o que o que meu filho come e em que horários sou eu [independentemente das restrições de ordem alérgica]. Depois, oferecer comida [mesmo sem ter conhecimento] a uma criança que não pode comer cria uma situação merdosa para a criança, para os pais [ou outros responsáveis naquele momento] e até mesmo para quem oferece. Por isso, lanço sempre o apelo: nunca ofereçam comida a uma criança directamente, sem confirmar discretamente com o pai/mãe/pessoa que acompanha a criança.

3) O social. Um convite para uma festa pode transformar-se numa carga de nervos, especialmente porque combina as dificuldades descritas em 1) e 2) numa mesma ocasião :P

4) O preço da alimentação sem glúten é de bradar aos céus. Ainda é tudo muito, muito caro em relação aos mesmos produtos não isentos. Variedade já se vai encontrando, mas a preços exorbitantes. Além disso, ir às compras ao supermercado transformou-se num suplício, tendo em conta que não entra nada no carrinho, cujo rótulo não seja lido de fio a pavio. Mesmo os produtos que já vamos conhecendo, dou sempre uma vista de olhos porque a qualquer altura o modo de produção pode ser alterado, de acordo com informações dos fabricantes. E não só comestíveis. Plasticinas e pastas de moldar, por exemplo, quase sempre levam liga de trigo. 

5) Adaptar a alimentação familiar. Não é complicado, mas a título de exemplo, se programar massa para o jantar, já sei que vou ter de cozer à parte para ele. Por um lado, não posso andar a comprar massa a 3,5€ cada meio quilo para gastar ao ritmo familiar. Por outro, não posso/quero retirar a massa do nosso leque de opções. Quem diz massa diz douradinhos, panados, filetes, enfim, tudo o que leve farinha [ok, sendo feito em casa, aqui posso substituir por maizena] ou pão ralado [que também pode ser comprado sem glúten, mas que fica num tal balúrdio que só mesmo fazendo à parte para ele]. Refeições prontas, nem pensar. As opções são muito limitadas e caras.

E acho que basicamente é isto. Hei-de dedicar-me a colocar aqui algumas sugestões de produtos de compra que vou encontrando, testo [testa ele :)] e recomendo [ou não].


quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Lembrei-me agora

Há um mês que não mudo uma fralda. Plim!

Spiderman, spiderman

O homem aranha encarnou no meu filho.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

É a porca miséria

Para onde quer que me vire, só encontro pessoas/famílias com a corda no pescoço.

Ou trabalham e não recebem, mas também não chegam a estar tempo suficiente [3 longos meses] sem receber para poderem rescindir por justa causa e recorrer ao fundo de desemprego.

Ou não têm trabalho.

Ou estão a receber do desemprego, mas não conseguem voltar à vida activa.

Ou trabalham em condições tão precárias e incertas que a qualquer momento passam do minimamente remediado ao sem-comida-para-por-na-mesa.

As pessoas andam tristes, abatidas, deprimidas. Eu falo por mim, que me vejo cada vez mais à rasca para não passar esta ansiedade do incerto ao garoto. Não fosse ele e eu não me levantava da cama. Não fosse ele também e eu, provavelmente, levantava-me da cama sem nada a perder e passava-me dos carretos.

Existem casos de sucesso, e ainda bem. É claro que não posso generalizar a toda a população, mas tenho para mim que a grande maioria está à nora e sem saber o que fazer à vida.

Ontem dizia merda. Hoje sai-me um grande foda-se.

domingo, 5 de agosto de 2012

Merda

Estou doente. Tenho a garganta a arder, a arranhar, estou completamente afónica, como se tivesse estado horas a gritar num concerto, mas sem a parte dos gritos e do concerto.

A cabeça vai explodir a qualquer momento e eu rezo aos santinhos todos que não tenha mais nenhum ataque de tosse, porque de cada vez que tusso, o cérebro chocalha e os olhos saltam-me das órbitas.

Tratar de uma criança nestas condições é um desafio que eu facilmente dispensava. E dormir? Aliás, o que é isso, dormir? Se conseguisse fechar os olhos um par de horas sem sentir tambores dentro da cabeça, já me dava por satisfeita.

Merda.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

O rato roeu a rolha

Parece que anda a lenga-lenga do Rei da Rússia a circular lá na escola.




Deixou de dizer "escorega, corer e caro [carro]".



Agora diz "amarrelo, Marrina e cantárre". :)     ADORO!

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Dormir em pé

Não faço ideia de como é que me vou conseguir arrastar até às férias. Além desta, ainda tenho pela frente mais 3 semanas completas.

Tenho a sensação de que, se ceder à tentação de fechar os olhos neste momento, adormeço instantaneamente e não sei a que horas acordo. Tenho os olhos abertos, mas a respiração tão profunda como se estivesse efectivamente a dormir. Sinto-me fora do meu corpo, como se estivesse a ver-me dormir.

Pensava que no ano passado, por esta altura, andava cansada. Como estava enganada...

terça-feira, 31 de julho de 2012

Meu querido mês de Agosto

Amanhã começa Agosto. O fatídico mês da minha ainda maior desgraça. A agenda provisória de trabalho do meu marido aponta para 20 dias seguidos sem folgas, o que significa que, se tudo correr como previsto, voltamos a conviver lá para dia 21. Sol de pouca dura, porque depois é outra vez a dar-lhe com força até final do mês.

Entretanto, eu transformo-me em dona 5àsec, mantenho o estatuto de mãe para toda a colher e ainda trabalho até dia 25 de Agosto. Quando chegarem as tão desejadas férias, eu vou estar morta de cansaço e tenho de planear os meus dias com uma criança pequena, activa e que não dá tréguas. Isto tudo, sem sair de casa [ou melhor, sem férias planeadas fora de casa] e sem marido.

Sim, sim, que é muito bom, que é sinal que há trabalho e saúde, sim, sim.

Soltas

Eu tropeço. Ele diz-me indignado: "Vês? Isso é porque não estavas a olhar para o que estavas a fazer..."


Eu contrario-o. Ele responde-me: "Não é isso que eu te estou a dizer."

Eu irrito-me. Ele aconselha-me: "Mãe, respira fundo."

Eu faço-o rir. Ele agradece: "Oh mãe! És uma máxima!!"
 
É impossível resistir-lhe

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Procura-se

A mãe do Ruca que nunca baixou em mim...

Fora de brincadeiras, eu estou longe de ser uma mãe "exemplar", daquelas que nunca berram e de cujas mãos nunca saltam palmadas com mais ou menos fundamento.

Repito o nome do garoto a mil à hora e vou subindo o tom à medida que o dia avança ou que o faço pelos mesmíssimos motivos de há duas horas atrás.

Dou-lhe umas palmadas. Eu sei que dadas na hora certa até podem surtir o efeito desejado, mas eu sinto-me mal. Pior, quando percebo que afinal aquela palmada era escusada.

Eu não ando bem, ando muito cansada, os meus níveis de paciência já conheceram melhores dias e, se tenho alturas em que me orgulho de mim própria e da minha capacidade de resolver as questões pacificamente, tenho outras em que me envergonho do exagero, da importância que dou a pequenos "delitos" e do facto de perder as estribeiras.

É certo que eles nos testam os limites e nisso o meu filho é um rei. Mas o garoto é tão dócil, tão meigo, tão educado... e tem uma tendência fantástica para me mostrar isso em actos no preciso momento em que estou a falhar.

É uma criança, apenas. Mas mostra-me tantas vezes aquilo que eu, enquanto adulta, me vou esquecendo... que a vida é mesmo feita de pequenos nadas.

Desculpa, filho.


segunda-feira, 23 de julho de 2012

Fotocópia #1

Tenho um mini-me em casa. Não em tudo, claro está. Mas em alguns pormenores, o meu filho é a fotocópia daquilo que eu fui.

Na piscina, hoje, pude perceber o desespero dos meus pais quando eu, roxa de frio, teimava que estava cheia de calor e não queria sair da água. Também tive direito a "Vou só molhar os meus pezinhos, já venho" e "Vá lá, vá lá, mãe! Quero ir mais uma vez à piscina! Vá lá! Só mais uma vez!"

Quando cheguei a casa, tive de ligar ao meu pai e muito nos rimos os dois :)

domingo, 22 de julho de 2012

É oficial

Podem vir acidentes de percurso que não passarão de isso mesmo.

Declaro como oficial o desfralde total do meu filho.

sábado, 21 de julho de 2012

Ele está a crescer :)

Vou a exame

Tirei da arca um saco de carne que pensava serem bifes de vitela [don't ask, a minha avó manda-me carne já congelada e sem etiquetas para ajudar].

Decidi estrear-me na arte da "carne de panela", que é coisa muito apreciada na família, mas que foi sempre outra pessoa que não eu a confeccionar.

Ligo à minha avó, peço umas dicas e atrevo-me. Burra, decidi levar a carne já cozinhada para casa dela, como forma de retribuir as dicas. Agora vamos lá jantar e a minha carne de panela já começou a ser analisada à lupa. O exame final será esta noite e eu quero ser aprovada.

Wish me luck. Ou não, que a coisa está feita!

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Uma questão de lógica

Deram-lhe um balão em forma de espada, numa animação de rua, e eu rebentei-o sem querer. Passámos outra vez pela rapariga que lho deu e ela ofereceu-lhe outro.

No carro, estavamos a falar eu disse "essa [espada] é amarela, a outra era cor-de-laranja".

Responde-me com a seguinte pergunta:

"Esta ou este?"

E eu, armada ao pingarelho, argumento: "Claro que é 'essa'. É 'A' espada."

E diz-me ele: "Pois, mas também é 'O' balão".

Piu...

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Grande lata

Faz uma birra descomunal de manhã. Que não quer o pai, que não quer a camisola, que não quer as sandálias, que não quer o iogurte, que não quer o diabo a sete.

Quando finalmente consigo acalmá-lo o suficiente para o meter na cadeira do carro, estou a transpirar e ainda nem 9:00 são. Do alto do trono, diz-me sua excelência:

- Olha, mãe. Já estou bem disposto.

:/

terça-feira, 17 de julho de 2012

Desfralde nocturno

Faz amanhã uma semana que começou a dormir sem fralda. Não houve acidentes. Nas primeiras noites ia pô-lo a fazer xixi por volta da meia-noite. Ontem deixei de o fazer. Acordou sequinho.

Desde que faça xixi por volta das 22h, antes de ir dormir, aguenta até de manhã. Tem noites em que acorda e pede. Outras só faz de manhã. Gostei.

Se de hoje em diante a coisa começar a correr mal, nunca mais conto nada :P

domingo, 15 de julho de 2012

Chegou de mansinho, com aquele olhar matreiro que só ele tem. Fitou-me. Sorriu. E, por fim, a grande questão:

-Mãe, queres namorar comigo? :P

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- O pai tem 36 anos. Vai fazer 37, não é mãe?

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[...] 24, 25, 26, 27, 28, 29, vinte e dez.
-Não é vinte e dez, filho. A seguir ao 29 vem o trinta.
- 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39... trinta e dez?

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A ouvir músicas no youtube:
- Então, mãe? Não cantas?

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E a melhor de hoje:
- Mãe, quero ir para a cama!

Awwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwsome, right?

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Prova superada

Sem deitar foguetes, acordou com a cama seca.

Fez xixi antes de ir para a cama, pelas 21h30. Xixi à meia noite (a dormir sentado, literalmente), xixi às 6h15 (pediu) e xixi às 8h (acordado). Tanto xixi... Siga.

Os meninos são mais mijões que as meninas, não são?

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Deitei-o sem fralda

Espero sinceramente lembrar-me de o ir por a fazer xixi quando me for deitar.

A fralda tem acordado quase sempre seca. Faz xixi antes de dormir e logo ao acordar. Ontem, inclusivamente, chamou-me à 1h30 da manhã para fazer xixi e fez mesmo. Mesmo assim, sinto que me estou a arriscar a trocar lençóis a meio da noite, mas algum dia tinha de ser. Paciência.

Entretanto, dava-me um jeitão que ele finalmente se calasse. Está deitado e fala, fala, fala que até doi. Hoje tive um dia particularmente complicado e este zumbido de fundo está a agravar a dor de cabeça que não me larga há 3 dias.

Paciência. Em doses industriais. Precisa-se.

#Errata

Sobre este post.

Preciso urgentemente de receber o meu ordenado :/

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Uma animação, portanto

Se por um lado o garoto já consegue fazer uma viagem de 300Kms e chegar ao fim com uma fralda-cueca seca [com paragens, claro], por outro, a mãe não consegue fazer uma viagem de 300Kms sem que lhe aconteça uma qualquer peripécia.

Desde tomar banho vestida a andar em cuecas no meio da rua, este fim-de-semana aconteceu-me de tudo.

Um pai faz muita falta, é o que é...

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Apertar o cinto

Preciso urgentemente de arranjar um plano de poupança.

Não há cú que aguente

Das duas uma... ou baixa em mim nos próximos dias a reencarnação de Buddha ou aquele pandeiro desfraldado vai levar muita palmada.

Já não posso ouvir gritos, guinchos, nãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaos, não quero, não é assim, eu é que faço, eu visto/calço/como sozinho [sim, sim, sozinho e em slow motion, claro]. Irra, que um fedelho, que nem um metro de altura tem, consegue desgastar os nervos de adultos em 5 minutos. O resto do tempo que ele passa acordado, passo eu [que nem rezo] a pedir aos santinhos todos que me cubram de pós de paciência e que me segurem as mãos.

Pronto, era só isto :/

terça-feira, 26 de junho de 2012

666 posts? No way

Aqui fica o 667º, não vá o diabo tecê-las :)

Pára tudo!

À mesa:

- Mãe, quero fazer xixi.
[segue-se a corrida para o wc]

- Diz ao xixi para esperar
[merda para o cinto, que encravou]
- Diz ao xixi para esperar até chegarmos à sanita...

- Xixiiiiiiii, espera. Fica aí na minha pilinha.

[finalmente a sanita]

- Já podes sair.

Grande filho. És grande :)

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Coisas da cueca outra vez

Não se pense que o desfralde está feito. Continuamos a ter acidentes muito esporádicos, mas que acontecem especialmente porque ele se esquece de pedir. Basta uma distracção nossa e lá vai disto. Na creche está completamente controlado. A coisa fica mais difícil depois do jantar. Nunca sei quantas vezes vai fazer xixi e, apesar de fazer sempre xixi e cocó logo a seguir ao jantar, às vezes ainda há deslizes até serem horas de dormir.

Siga para bingo.

domingo, 24 de junho de 2012

Eu vou ter um colapso

Acordou às 8h. Dormiu uma sesta de 1h30. Tirando esse pequeno intervalo, não houve um minuto de silêncio na minha cabeça. Está deitado há 1h e ainda não se calou, mesmo estando tão podre de sono que quando lá vou nem abre os olhos. estou prestes a ir dormir para o corredor...

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Coisas da cueca #dia 8

Mudas de roupa: 0
Cuecas: 0

Zero deslizes. É certo que muitas das vezes somos nós que o lembramos, mas já se aguenta bem e já pede algumas vezes. Ainda houve tempo para o 1º xixi ao ar livre. Não é bonito, mas era urgente e estávamos na rua. Foi num cantinho discreto, vá.

Estou muito contente.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Coisas da cueca #dia 7

Mudas de roupa: 1
Cuecas: 3

O dia correu bem, sem deslizes na escola. Quarta-feira é dia de jantar na bisavó e talvez por não lhe conhecerem os hábitos da mesma forma que nós em casa, houve mais deslizes. Um cocó na cueca que já não foi a tempo e 2 meios xixis, daqueles que deixam sair umas pinguitas, mas nem chega a passar para a roupa. Entretanto aguentou e fez o resto na sanita.

Continuo contente :)

terça-feira, 19 de junho de 2012

Coisas da cueca #dia 6

Mudas de roupa: 0
Cuecas: 2

Hoje aconteceu uma evolução engraçada. Além de já ter pedido para fazer xixi/cocó algumas vezes, os deslizes foram de apenas umas pinguitas nas cuecas, ou seja, percebeu que estava a fazer e "travou" o xixi.

Estou contente.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Coisas da cueca #dia 5

Mudas de roupa: 0
Cuecas: 0

Um deslize na fralda da sesta. Oh yeah.

Não estou a cantar de galo, especialmente porque ainda não pede. Simplesmente, aguenta entre uma ida e outra, com intervalos variáveis. Além disso, tenho ouvido/lido vários relatos de avanços e recuos, o que me leva a crer que nestas coisas não há favas contadas.

Mas estou contente, claro que estou. E ele então, nem se fala. Todo orgulhoso.

Continuemos :)

Update: às 21h30, já deitado, chamou-me porque queria fazer cocó. Desvalorizei, achei que era só a habitual táctica para me obrigar a tirá-lo da cama. Ele insistiu e eu acabei por lá ir. Fez xixi e cocó :)

domingo, 17 de junho de 2012

Coisas da cueca #dia 4

Mudas de roupa: 1
Cuecas: 1

Mesmo assim, não sinto ainda confiança neste processo de desfralde. Andei o dia todo atrás dele, feita lapa "queres fazer xixi? queres fazer xixi? queres fazer xixi?" Sei que amanhã, na escola, ninguém vai ter esta disponibilidade. E daí, se calhar ainda bem.

Consegui sair de manhã por duas vezes [uma para tomar café e outra para irmos ao parque] sem deslizes. No fim do almoço fez o habitual xixi cocó, que raramente falha. Passado meia hora, mesmo a sair de casa do meu pai... e 30 segundos depois de o ter lembrado... plim, o único deslize do dia.

O último xixi foi depois do jantar. Apesar de 2 tentativas, uma delas a pedido, não fez xixi antes de ir dormir [dormir é como quem diz, que ainda o ouço a cantar].

Confesso que está a ser muito mais cansativo e difícil do que eu imaginava. :( às vezes, sinto-me esquizofrénica. Passo o dia a pensar em xixi :/ 

sábado, 16 de junho de 2012

Coisas da cueca #dia 3

Mudas de roupa: 3
Cuecas: 3

Hoje não piorámos, mas também não se pode dizer que tenha corrido bem.

De manhã, fiquei em casa com ele e só saímos perto das 12h, depois de 2 xixis grandes feitos no devido sítio. Sempre por insistência minha, ele lá ia dizendo "agora não quero" ou "agora quero" e correu bem. No fim do almoço, cocó e xixi como já vem sendo hábito, na sanita.

Foi passar a tarde na bisavó. Fralda para dormir a sesta. Depois disso, pediu 2 vezes para fazer, mas não chegou a tempo à sanita.

Final da tarde, 1 xixi antes do jantar e o cocó xixi da praxe depois de comer. Ainda houve tempo para gastar mais uma muda de roupa em casa dos primos. Pediu, eu não estava por perto e quando a minha prima me chamou já não fui a tempo.

E é isto. Sinto-me refém da sanita. Nem quando era amamentado em exclusivo eu programava tão bem as saídas de casa. E trago um resguardo na cadeira do carro, não vá o diabo tecê-las...

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Coisas da cueca #dia 2

Mudas de roupa: 4+1
Cuecas: 4+1

Dizia eu que não podia piorar :/

A sério, eu não compreendo como pode uma bexiguinha tão pequenina produzir tanto xixi. Estou em modo "deito-roupa-mijada-pelos-olhos". Da escola trouxe 2 pares de calças e 2 pares de cuecas para lavar. Da 1ª vez, não fez nada no bacio à hora habitual e 5 minutos depois fez xixi pela perna abaixo no refeitório. Da segunda vez, foi pedir para fazer xixi, mas já tinha feito.

Em casa, apesar de ter estado 15mn na sanita e de dizer que queria fazer xixi, não fez nada. Acabou por dizer "já não quero fazer mais" e 5 minutos depois foi uma enorme mijarrada pelas pernas abaixo. Ok, lavar, mudar de roupa, done. Enquanto fui buscar o balde e a esfregona, foi sentar-sem em cima da poça de xixi a brincar :/ [esta é a muda de roupa extra, o +1 lá de cima] Mais uma volta, mais uma viagem.

Depois do jantar, fez xixi e cocó, como é hábito, na sanita. Tudo a correr bem, portanto. Saímos para tomar café e demos um saltinho ao parque infantil mais próximo. Meia hora depois de sair da sanita e ter feito, pimbas... mais um xixi perna abaixo. Tinha levado roupa e toalhetes e tudo e tudo. Fui a uma casa-de-banho mudá-lo, mas desta vez (21h) pus-lhe uma fralda. Deu mais 2 voltas de escorrega e vim para casa. Quando chegámos a casa, mesmo à porta, disse-me: "mãe... outra vez..." Valeu-me estar de fralda, senão era mais uma muda :/

Como? Como é possível ter feito 3 xixis no espaço de uma hora? Tanta vez saí de casa depois de jantar, nas mesmas circunstâncias e cheguei a casa com uma fralda seca...

De todas vezes, quer em casa, quer no parque infantil, veio ter comigo e disse-me que queria fazer cocó. De todas as vezes, já tinha xixi (ou estava a fazer naquele momento).

Siga, que amanhã é outro dia :)

Coisas da cueca #dia 1

Mudas de roupa: 3
Cuecas: 4

O primeiro dia não podia ter corrido pior :), mas isso é bom. Agora só pode melhorar, não é? :/

Agora a sério. Talvez ainda seja cedo para tirar conclusões, mas... ou nos próximos dias a coisa começa a correr naturalmente melhor, ou serei obrigada a admitir que se calhar ainda não é o momento...

O curioso é que antes, quando usava fralda ou fralda-cueca, já contecia muitas vezes ficar até depois da sesta com a mesma fralda. Tanto em casa como na escola. Daí ter decidido que estava na hora de avançar mais um passo. Vamos ver. Ontem também foi um dia de nervos e rotinas diferentes e talvez isso tenha contribuído para tanto descuido. Vou fazendo aqui o diário do desfralde.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Coisas da cueca

Hoje, além do meu filho, deixei na escola uma mochila com 3 pares de cuecas e mudas de roupa. Só para que fique registado, dou por aberta a época oficial do desfralde.

Viva a esfregona e o balde, viva a boa disposição, que não quero que nos falte nada :P

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Chega a todos

Estou convencida que, mais cedo ou mais tarde, mais perto dos 2 ou lá mais para a frente, quase a fazer 3, isto chega a todos. Os terrible two. Confesso que tinha algumas reservas em relação a isto, como tenho, aliás, em relação a qualquer tipo de generalização. Mas efectivamente, mais ou menos vincada, a famosa fase das birras chega a todos.

Cá em casa, o rapaz aguentou-se bem até perto dos 2 anos e meio. De algum tempo a esta parte... eu nem sei como é que hei-de classificar a coisa. Primeiro, porque estavamos mal habituados, claramente. Depois, porque a coisa deu-se de tal forma que é mesmo difícil de gerir.

Ele está destemido e arisca. Ele chega a todo o lado e mais algum. E se não chega, arranja maneira de chegar. Ele é teimoso como uma mula, mas das mulas mais mulas que existem, mesmo. Ele é do contra. Sempre do contra. Ele diz que não porque não. Às vezes diz que não quer, mas nem sabe o quê. Se tem pai, quer mãe, se tem mãe quer avô, se tem avô quer pai e assim por diante. Se o chamo para a direita, ele quer ir para a esquerda. Se eu quero sair, ele quer ficar em casa. Se eu quero entrar em casa, ele quer ficar no corredor. Se eu quero que ele vá tomar banho, ele quer brincar. Se eu quero tirá-lo do banho, ele quer lá ficar. Se o quero vestir, ele quer andar nú. Se o ponho no pote, ele prefere a sanita. Se o sento na sanita, devia ter sido no pote. Não há cú que aguente. Não há. É preciso um malabarismo da nossa parte que até a mim me deixa perplexa.

Ele dá ordens. "Atirei o garfo ao chão. Vai lá apanhar, vá." :/
"Vai-te calçar, mãe. Vai-te calçar imediatamente."
"Não, pai. Tu não. Dorme. Fecha os olhos."

Eu não sou a pessoa mais paciente do mundo, não sou. O meu marido é. Pelo menos, do mundo que eu conheço. E até ele, meu Deus, até ele se passa! Eu fico doida com este miúdo, doida. Tenho arranjado maneira de não comprar brigas com ele. Cedo até ao limite do que acho razoável [e aqui a malha é curta, que eu não dou muitas abébias] para poder ganhar terreno noutras coisas. Mas confesso que me esgota. Sinto-me muitas vezes no meu limite, especialmente nas temporadas em que o meu marido não está e tenho de ser eu a assumir tudo.

No parque, por exemplo, quando quero ir embora, chamo-o e digo-lhe: "podes andar no escorrega mais x vezes. Depois temos de ir embora". Ele conta e no fim vem embora na boa. 1-0 para a mãe. Na hora de o por a comer [coisa que sempre foi pacífica], sinto-me a jogar roleta russa. Há sempre alguma coisa que o "pacifica". Eu só não sei é o que é que vai ser hoje. Às vezes, tenho a sorte de acertar à primeira na abordagem. Outras... nem comento :(

Tem uma coisa boa. Raramente faz cenas fora de casa. Menos mal. Mas eu ando esgotada. A ficar passadinha. Dou comigo a ansiar tirar uns dias só para MIM. Só EU. Sem marido, sem filho, sem amigos, nada. Só EU e uma praia.

Porra, isto é mesmo difícil.


quarta-feira, 23 de maio de 2012

Comunicado oficial

Estou farta da merda da crise.

Porra para isto. Além da minha situação em particular, que ainda não é das piores, reconheço, enerva-me viver neste país de cáca.

Estou fartinha de viver num país que compactua com anúncios de emprego insultuosos. Ai estamos em crise? Deixa-me cá aproveitar para contratar escravos pessoal pelo ordenado mínimo. Mas só se souberem alemão, inglês e espanhol na ponta da língua e dos dedos, tiverem viatura própria para uso na função, disponibilidade para trabalhar jornadas de pelo menos 10 horas... a lista não tem fim. Quer, quer. Não quer, infelizmente há mais quem precise queira.

Estou fartinha de viver num país de maus pagadores. Ai estamos em crise? Deixa-me cá aproveitar para fazer o choradinho aos fornecedores e ver se fico a dever mais este mês. É que é incrível, minha gente... "pois, não podemos pagar... é a crise, sabe?" Se sei? Infelizmente. É a crise o caralho tanas!

Estou fartinha de viver neste país, de ver sempre os mesmos a abicharem os euros. Todos os dias a vergonha de ver nos jornais casos de corrupção, de acumulação de funções, de criminosos em liberdade, de crimes de colarinho branco que ficam sempre impunes. Claro que se for eu a falhar o prazo de entrega do IRS tenho logo os abutres à perna a cobrarem o dízimo. E se for um tipo a roubar para comer, fica em prisão preventiva, que a justiça não brinca, só se distrai quando interessa aos boy(i)s.

Estou farta de viver num país que dá porrada em mortos. Já estás na merda? Então toma lá mais um balde, que enquanto respirares é sinal que sobrevives. Quê? Trabalhaste uma vida inteira, fizeste os teus descontos todinhos, a tua empresa pagou os impostos como manda a lei, mas eras sócio-gerente? Vai-te foder lixar então, que não há cá subsídio de desemprego para ti. Já reformas milionárias para o tio do primo do amigo do irmão do gajo do partido X é outra conversa.

Estou fartinha de viver num país que mata a sua própria economia. Se o povinho não consome, querem viver de quê? Vão vender esta merda aos chineses? Já pouco deve faltar. Depois é ver os carneiros a trabalharem cada vez mais horas por cada vez menos dinheiro para o patrão dos olhos em bico. Feriados? Na China não há cá disso. Cala-te e trabalha. Subsídio de Natal/Férias? Para que é que tu precisas disso? Trabalhas 7/7, não tens tempo para o gastar.

Estou fartinha de viver num país que não me deixa ter mais filhos.

Estou farta!

terça-feira, 22 de maio de 2012

Por esta não estava eu à espera :/

De há umas semanas para cá, todos os dias de manhã sento o mini no pote [eu chamo-lhe bacio, mas ele aprendeu na escola a chamar-lhe pote].

Esta manhã fui brindada com um "olha, mãe! Eu tenho a pilinha muito grande."

Fez-se silêncio. Processei. "Sim, filho. Tens. É o xixi que está a chegar."

É o xixi que está a chegar!?!?!??!? Que raio de resposta :/

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Coisas da sanita

Para que fique registado, todos os dias tem feito xixi, coxó ou ambos na sanita ou no pote, em casa e na escola.
Ainda o faz porque o lembramos e conhecemos os seus hábitos. O cocó é mais fácil de "prever" e noto que ele já começa a aperceber-se quando tem vontade e quando está a fazer. O xixi parece-me mais complicado.
De qualquer maneira, não há-de faltar muito para a abertura da época de caça às fraldas na creche e vamos aproveitar para fazer tudo junto. Viva a cueca.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Dois e meio

Há muito que deixei de contar meses. Hoje sou mãe de um menino com 2 anos e meio certinhos :)

Já não é um bebé. Diz ele. Para mim vai ser sempre.

É um espectáculo de miúdo. Na escola é "o nosso pequeno". É realmente dos mais novos e nunca foi um miúdo grande. Chegou aos 12 Kgs, yeah! Mede 90 cm. Está bem e recomenda-se, palavras do pediatra.

Já não é tão trapalhão nas suas movimentações. Trepa tudo e mais um par de botas. Rompe calçado em 2 dias :/ Corre, mas corre tanto. Tem sempre pressa, é tudo para ontem.

Come bem e de tudo um pouco. Gosta de legumes e de fruta. Adora uma perninha de frango para se lambuzar. Aprendeu que gosta de salsichas. Diria que arroz de salsicha é dos seus pratos favoritos. Mas também gosta de bacalhau, peixe e carne em geral. É sopeiro.

Ainda usa fralda, mas já faz muitos xixis e cocós no bacio e/ou sanita. Raramente pede, somos quase sempre nós que o lembramos, mas noto uma diminuição significativa no consumo de fraldas. Não se apercebe sempre que faz xixi/cocó. Às vezes, só quando vê é que dá conta que fez e fica muito admirado e orgulhoso "Mãe, eu sou tão lindo! Já fiz, já fiz!" Em breve vamos iniciar juntamente com a escola o processo de desfralde diurno. Já tem cuecas e eu ando doidinha para lhas vestir.

A chupeta fica em casa. Não a leva para a escola ou para a rua. E só a vai buscar quando já está pronto para ir dormir. Até aos 3 anos, gostava que deixasse este adereço também de noite.

O discurso continua a ser o que mais me impressiona. Não só fala tudo e com bastante correcção, como faz associações de ideias que não se esperam de um miúdo tão pequeno. Diz "corer" e "coreio" em vez de "correr" e "correio" :) Gosta de tirar "festografias" e inventa novas letras para algumas músicas! Canta muito. Conhece os opostos e é do contra. "Põe isso ali em cima, se faz favor." - "Não, ponho ali em baixo". Tem sempre uma resposta na ponta da língua. Só visto e vivido, mesmo.

Faz uns rabiscos com os lápis. Desenha uma bola e diz que é uma sereia. Riscos a direito são nevoeiro. Palpita-me que sai ao pai e atira à mãe e o jeito para o desenho é uma coisa que não lhe assiste :P

Quando quer alguma coisa, como ir para a cama dos pais ou ir brincar na hora de dormir, sabe dar graxa ao cágado. "Mãe, eu adoro-te, percebes?" 

Tem 2 anos e meio e eu pergunto-me: como é possível?  

terça-feira, 15 de maio de 2012

Falta de hábito

Eu estou mal acostumada com o meu filho. A verdade é que, mesmo quando me queixo do comportamento dele, tenho de ter noção de que ele se porta muito bem para a idade que tem.

Hoje não queria sair de casa [queria ir dar de comer ao urso, again and again and again]. Vai daí, começa a bater o pé no chão em sinal de desagrado. Eu confesso que me deu vontade de rir. A birra foi ignorada e 30 segundos depois já lhe tinha passado. Mas foi giro. Menos de um metro de gente com a mania que já manda...

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Mãe, o urso tem fome

Tem este brinquedo desde bebé. Já andou numa fase de delírio, depois deixou de ligar. Agora voltou o entusiasmo. Se o deixar, passa horas no quarto a brincar com isto. Passa não. Passamos. Porque ultimamente, pede muito para eu ficar a brincar com ele.

Diz-me que o urso tem fome e temos de lhe dar bolas. Às vezes é só uma de cada vez, outras vezes o urso quer todas ao mesmo tempo. "Mãe, ó pergunta ao 'usso' se ele tem fome." E eu pergunto e ponho-me à escuta. "O 'usso' está a dizer que sim, mãe. Temos de lhe dar bolinhas!!!"

As brincadeiras dele ultimamente passam muito pelo "faz de conta". Faz sopa e vem dar-nos à boca. Sopra e tudo, não vá aquilo ainda estar quente :) Pergunta-nos o que queremos para o jantar, simula a preparação da refeição e depois pergunta "está bom?" Tira um cafezinho do melhor que há! Estou a adorar esta fase.

Quando não está a brincar ao "faz de conta" ou de volta do urso polar, adora montar puzzles. A fase do Super Why já lá vai e raramente pede alguma coisa de específico na televisão. Gosta de ver 'festografias' no computador e vídeos no youtube. O mais caricato que já pediu para ver foi "uma música da rita rédechusse" :D

Adora bolas e dá uns chutos potentes. Nunca está quieto. Sobe sofá, desce sofá. Corre em pé em cima da cama e do sofá e eu morro do coração 10 vezes ao dia por causa disso. Gosta de companhia. É hábito ouvi-lo dizer "vamos os dois; vem comigo; fica aqui a brincar comigo".

Chegou à fase das birras, algumas bastante feias :( Farto-me de ralhar. O castigo não o demove. A palmada não serve de nada, a não ser que seja de surpresa, sem ele estar a contar. O que tem resultado melhor, ainda assim, é ignorá-lo por completo. A maioria das birras são dentro de portas. Não é costume fazer fitas na rua, no supermercado, no carro, na escola, etc. Ainda :/

As refeições têm-me tirado do sério. Come a sopa bem, entre uma colherada e outra que eu lhe vou dando para despachar e as que come sozinho. O 2º prato é por conta dele, coma muito ou pouco. Não é que coma mal, mas leva-me aos píncaros dos nervos quando se põe a brincar com a colher/prato/comida. Por mais que lhe peça com jeito e que lhe vá chamando a atenção, a refeição acaba invariavelmente comigo a tirar-lhe o prato da frente e a zangar-me :(

Começou a tomar o pequeno almoço à mesa. Normalmente um iogurte e uma fatia de pão. Come sozinho e ai de mim que me aproxime para ajudar sem que seja ele a pedir... Não tem corrido mal, mas acho que vou ter de começar a acordar mais cedo :/

Gosta da escola, adora brincar, é um miúdo feliz, que ri com os olhos e isso nota-se a léguas. Adoro o meu pequeno tirano. Está quase a completar 2 anos e meio...

E isto começou por causa do urso polar e já vai aqui um post com meio metro de altura!

domingo, 6 de maio de 2012

Dia das mães

Eu e o meu filho. Passeio, actividades, muita bricadeira, uma bela sesta, um bom lanchinho, um jantar diferente, mais brincadeira e muito mimo.

Assinalamos também a 1ª prenda feita na escola. Perfeito.

sábado, 5 de maio de 2012

Pensavam que sabiam tudo sobre a campanha do Pingo Doce?

Então ide ler este post da Baunilha e depois venham-me cá dizer de vossa justiça. Eu ri-me a bom rir e só por isso já valeu a pena :)

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Embrulha

Manhã de loucos. Miúdo chora, miúdo grita. Não quer nada. Chego a ponderar voar para o Centrode Saúde. Tanto grito não é normal, só pode ter dores, muitas dores. Desisto de o arrancar de casa. Sento-me com ele, televisão ligada, miminho. Acalma. Afinal não eram dores, era telha [espero mesmo que seja só telha].

Vamos embora. Que não. Que não quer ir à escola. Segue-se o seguinte diálogo:

Eu: Sabes o que vão fazer hoje na escola? A prendinha do dia das mães. Não queres ir fazer a prendinha do dia das mães?
Ele: Não.
Eu: Então não queres ir fazer uma prendinha para mim?
Ele: Não.
Eu: É pena! Eu gostava de ter uma prendinha.
Ele: Olha, tu é que me dás uma prendinha, sim? Hoje é DIA DE MIM!

Embrulha e não digas que vais daqui...

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Off

Gostava de ter algo para dizer. Não tenho. A minha inspiração está seca.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Este é o meu filho

Hoje foi dia de prova de provocação à clara de ovo (cru) no hospital. Não correu bem, a reacção foi positiva e foi um dia para lá de muito cansativo.

Após 10 horas de internamento, os médicos tentavam medir-lhe a frequência cardíaca e ele, farto, saturado, visivelmente chateado, vira-se para mim e diz-me:

- Mãe! Eu estou-me a passar!

Adoro o meu garoto.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Amanhã

É outro dia. Over and out.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Então e eu?

Os 3 no hall de entrada a ver o que se passava com o telefone, que teimava em não funcionar. Resolvido o problema, o pai vai para a cozinha e eu para a sala. Diz o rapaz:

"Então e eu? Fico aqui sozinho!?!?!?"

Greve

Abriu a época oficial de greve ao leite. Nem na caneca, nem com palhinha, nem no biberão. Ontem comeu um iogurte e hoje o pequeno almoço foi uma fatia de pão com doce. Vou fazer uma última tentativa com leite em pacotinhos, pode ser que ache graça. Caso contrário, teremos iogurtes e pão ao pequeno almoço por tempo indeterminado...

sábado, 14 de abril de 2012

Soltas

1. Depois de uma série de disparates que parecia não ter fim, o pai deu-lhe uma palmada nas mãos. O mini não estava a contar e ficou todo sentido, virando-se para mim em tom de queixume, a ver se eu lhe aquecia as costas.

O pai deu-te uma palmada?
- Sim
Foi porque te estavas a portar bem?
- Não.
Estavas a portar-te mal?
- Sim.
Então, pede lá desculpa ao pai para fazerem as pazes.

Seguiu-se um silêncio, primeiro. Depois, uma tentativa de mudar de assunto. Quando eu voltei a insistir, vira-se para o pai e diz: "Vá, pede-me desculpa, pai".

2. O pai vai buscá-lo à creche [normalmente vou eu] e segue-se o seguinte diálogo:
- Sempre a trabalhar, sempre a trabalhar, sempre a trabalhar! Ó pai, porque é que estás sempre a trabalhar?
O pai tem que trabalhar para ganhar dinheiro...
- E a mãe? Porque é que a mãe tem de trabalhar? Sempre a trabalhar, sempre a trabalhar... :/

terça-feira, 10 de abril de 2012

Apaixonada

por este bolo...

[imagem roubada do pinterest]

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Adoro

Receber um telefonema inesperado de uma amiga e estar meia hora a por a conversa em dia. Há pessoas na minha vida que não vejo com frequência, a quem não ligo todas as semanas, mas que quando as encontro ou simplesmente falamos ao telefone parece que sempre estiveram aqui. O assunto nunca se esgota, não há silêncios constrangedores. Adoro.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Questão

Uma pessoa envia-nos um pedido de amizade no facebook. Não tem foto nem qualquer informação disponível. Chama-se Manuel Alberto como se poderia chamar Patrocínio das Neves, que nenhum dos nomes me diz absolutamente nada. E está à espera de quê?

É de manhã que começa o dia

Lá em casa as manhãs são como em todas as casas onde existem crianças. Mais coisa, menos coisa, digo eu... atribuladas.

Lamento informar as mães de crias mais pequenas que a tendência é piorar. Aquilo que antes eu fazia em 20 minutos, demora agora bem mais que meia hora. "Não quero acodar!" "Já disse que isso é que não." "Sai daqui, pai/mãe. Deixa-me estar." "Liga o Panda se faz favor" "Não quero lavar a cara." "Não quero beber leite." "Senta-te aqui. Não. Deita-te aqui. Sai daí."... Ainda não são 8:30 e eu já estou cansada de tanta ordem do pequeno tirano.

A última novidade: "Não quero esses sapatos. São feios." [hã? what?]. E eu, que sempre disse que os miúdos não têm quereres e vestem/calçam aquilos que os pais mandam e ponto final... não lhe consegui calçar a merda dos ténis, que já nem o podia ouvir. Por isso, hoje se virem um puto num dia de chuva com uns ténis de Verão... é o meu filho :\

segunda-feira, 2 de abril de 2012

O meu protector

Chovia bastante e trovejava quando o fui buscar à creche. Diz-me ele: "Está a chover muito. Não fiques com medo, mãe!"

Não, filho. Eu sei que tu tomas conta de mim :)

É o dilúvio

Está a chover a potes. Troveja. A luz já ameaçou faltar uma série de vezes. Eu sem luz em casa nem a sopa do miúdo aqueço. Está bem que a chuva faz falta... mas era preciso vir toda de uma vez?

Eu é que sou a sopeira

Ontem, vesti uma espécie de túnica/vestido sem mangas e a apertar atrás do pescoço. O garoto ficou a olhar para mim muito sério [talvez porque normalmente ando de calças] e eu perguntei-lhe:

"Então? Achas que mãe está gira?"
- "Eu acho que sim. Muito gira. [pausa] Isso é um avental, mãe?"

Sai ao paizinho...

sábado, 31 de março de 2012

Intervalo

O miúdo já está fino e recomenda-se. O pai? Bem... o pai está de rastos. Já me dava jeito um intervalinho, assim como quem não quer a coisa, senhora dona virose...

sexta-feira, 30 de março de 2012

Adeus vómitos

Olá diarreia.

Amanheci com um "ó mãaaaaaaaaaaaaaaaaaae, estou cheio de cocó". E estava mesmo. Como estava...

quinta-feira, 29 de março de 2012

Não estou a gostar

O episódio da noite anterior repetiu-se ontem. Não jantou e vomitou o lanche. Só quer água. Esteve todo o dia bem na creche e à noite pimbas. Apesar de tudo, sem febre e com energia.

Hoje voltou a acordar bem, pediu um iogurte e disse que tinha fome. Comeu, levei-o bem disposto à creche. Entretanto já liguei, parece que esteve a engonhar com uma bolacha na mão uma série de tempo. Estava agora a comer a sopa e não rejeitou, pelo menos.

Começo a pensar se terá sido boa ideia levá-lo à escola :\

terça-feira, 27 de março de 2012

A fazer figas

Para que o episódio do jantar não seja o prenúncio de nada de mais.

Grande fita. Que não queria sopa. Nada normal. Convenci-o a comer 10 colheres e a ajudar-me a contar. Um bocado enganado lá comeu as 10 colheres, mas foi impossível dar-lhe mais e também não insisti. Queres pêra? Não. Queres banana? Não. Quero um boião de fruta. Cedi, afinal sempre tinha comido as 10 colheres combinadas. Costuma comer sozinho e de enfiada, mas hoje pôs-se a engonhar. Pouquinho de cada vez na colher, ficava quartos de hora a lamber a mesma colherada. Não acabou o boião. Que não tinha fome e não queria mais nada.

Sentei-me eu para comer e ele ficou na cadeira dele. Ainda eu não tinha engolido a 1ª garfada, ouço-o chorar, como que engasgado, e... tudo fora, em jacto. Cozinha num esterco, roupa num esterco, garoto em pânico a chorar e a repetir "ó mãe, eu deitei fora, eu deitei tudo fora". Nós a tentar acalmá-lo, que não fazia mal, que são coisas que acontecem, que a mãe já limpa, não faz mal.

Lá fui mudar-lhe a roupa e lavá-lo, acalmou-se. Disse-me que lhe doía a cabeça e queria ir dormir. E lá está, desde as 20:30.

O meu instinto diz-me que esta noite ainda hei-de mudar lençóis. O meu coração suplica ao meu instinto que esteja errado. A ver vamos.

Entretanto, tinha-lhe calçado uns ténis novos, ainda um pouco folgados, acho eu, e o objectivo era irmos dar uma voltinha no fim do jantar para fazer a experiência, se se adaptava bem. Ténis vomitados, claro. Lavados e a secar. Não tenho sorte nenhuma.

Actualização:
Instinto de mãe é tramado. Lençóis mudados e banho tomado uma hora depois deste post. Passou a noite bem apesar de tudo, acordou bem disposto, aguentou o pequeno almoço no estômago e foi à escola. Já liguei para lá, diz que anda a brincar com a namorada. Siga.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Vida social, precisa-se

Quando fez um ano e deixou a mama, passámos a deixar o piolho dormir nos avós uma vez por mês. Não por obrigação, mas acabou por ser essa frequência. Circunstâncias várias, que agora não interessam nada, fizeram com que deixasse de ser possível o piolho dormir fora e dar uma folguinha aos pais. Resultado, há cerca de um ano que não fazia um "programa" de gente crescida.

Um destes dias experimentámos um programa a três. Fomos ver um concerto. Cedo, em ambiente conhecido. O combinado era virmos embora assim que ele desse sinal de desconforto. Não podia ter corrido melhor. Gostou, bateu palmas, dançou. Dois terços do concerto decorrido e perguntei-lhe: "Tens sono? Queres ir embora?" Respondeu-me "Não. Quero ir lá pá fente." Filho de peixe.

E foi assim que andámos no liró até às 23h, mais coisa menos coisa. A repetir. 

TGIF?

Aqui é mais Thank God it's Monday.

Quem é que disse que era possível descansar ao fim-de-semana?

domingo, 25 de março de 2012

sexta-feira, 23 de março de 2012

A brasa à nossa sardinha

Sobre os incidentes da manifestação de ontem ainda ninguém me "ouviu" tecer comentários. Nem ao vivo, nem nas milhentas fotos e links de notícias que têm circulado no facebook, nem aqui.

Não vou comentar no sentido de tomar uma posição. Não posso. Não estive lá, desconheço todo o encadeamento dos acontecimentos e, mesmo sendo contra actos de violência de qualquer natureza, não tenho informação suficiente que me permita aplaudir ou recriminar a actuação policial.

Abri este parêntesis só para constatar que realmente, nisto [como em tudo, aliás] cada um puxa a brasa à sua sardinha e as pessoas conseguem estar em extremos opostos, igualmente inflamadas e cheias de razão. Mas custa-me que tanta gente desinformada tenha opinião.

Há muitas coisas que me tiram do sério

Desde logo, odeio que me mintam [tal como odeio mentir, mesmo aquelas mentirinhas da treta ficam-me sempre a pesar na consciência].

Mas há uma coisa que me lixa mais do que mentirem-me. É mentirem-me descaradamente. Estão a ver, quando vocês sabem que determinada coisa é/aconteceu de uma maneira e a outra pessoa mente com os dentinhos todos, porque ainda não se apercebeu que foi apanhada? Odeio.

Mas há pior. A pessoa apercebe-se que foi apanhada e continua a mentir para se justificar. Ou então insiste na mentira, insiste até à exaustão e depois, perante as evidências, acaba por admitir.

Odeio pessoas mentirosas. Odeio, odeio, odeio.

Pior que pessoas mentirosas, só pessoas mentirosas que ainda se armam em vítimas. PQP.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Diz uma palavra que rime com pé

... a minha palavra é... chulé!

É oficial. Os pés do mini-gajo cheiram a queijo suiço quando lhe tiro os ténis ao final do dia. Pensavas que o miúdo ia cheirar a rosas toda a vida? Deal with it.

terça-feira, 20 de março de 2012

Com peso e medida

2 anos e 4 meses

12.220 Kgs
90 cm

A minha cria tá crescida e elegante.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Técnicas para tomar banho quando se está sozinha/o em casa com um puto de 2 anos acordado

1. Estuda-se o objecto/brinquedo/livro que está em alta no momento
2. Transporta-se o dito objecto/brinquedo/livro que está em alta no momento para o hall dos quartos
3. Trancam-se as portas de acesso aos quartos e outros compartimentos perigosamente acessíveis à criança que já chega aos puxadores e já as consegue abrir :\
4. Transporta-se a criança para o hall dos quartos, deixando a porta do wc aberta
5. Assegura-se que a criança está minimamente entretida e que acertámos com o objecto/brinquedo/livro que está em alta no momento

6. Tomar banho em alta velocidade enquanto se repete até à exaustão "não venhas para aqui que te molhas, está quase, eu vou já, já"

Done.

Eu sei que muita gente acha que tem o melhor pai do mundo. Nada contra. Mas, mas, mas... isso é só porque não conhecem o meu, right? :P

O pai do meu filho? É o outro melhor pai do mundo na minha vida.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Diálogos

Vamos lavar a cara, vá.
- Nãaaaaaaaaaao. Tou a ver o Mickeeeeeey.
Mau! Queres ir para escola com a cara suja???
- Siiiiiiiiim, quero ir para a escola com a cara sujaaaaaaaaa.

Mau, Maria! Mas tu queres levar uma palmada?
- [introduzir riso safado] Sim, mãe. Dá aqui uma palmadita no meu rabo!
:\

Vamos tomar banho.
- Nãaaaaaaaaaaaa. Tou a brincaaaaaar.
Não queres ir nadar debaixo de água?
- Siiiiiiiiiiiim, vamos!
[toma banho]
Vá, vamos vestir.
- Nãaaaaaaaaaaaaaao. Tou a tomar banhoooooooooooo.
Anda lá, que apanhas frio.
- Nãaaaaaaaaaaaaaao. Quero apanhar friooooooooo.
:\

- Deixa. Chata! Deixa o menino. Eu faço sozinho. Tu não ajudas [e enxota-me] :\

- Pai, eu já disse que acho que isso não!
O quê filho?
- Acho que isso não.
Mas isso o quê, filho?
- Isso. Já disse que acho que isso não! [perceberam? nós também não :\]

- Mãe, tu não tens nariz. E agora?
Agora? Agora tens de me dar o teu.
- Não mãe, tu não tens nariz porque caiu ao chão. Tens de apanhá-lo.
[sempre odiei esta porcaria de brincadeira de tirar os narizes aos putos]
Não estou a vê-lo...
- Já sei. Ficou na casa de banho, mãe. Sozinho. O nariz tem medo das escuras. Vai buscá-lo, mãe!
:\

Sai uma palmada nas mãos, depois de 2548758 avisos:
- [introduzir beicinho irresistível] Mãe [fungadela, fungadela]! O que é que tu fizeste ao menino? [fungadela, fungadela].
:\

Estou cansada só de escrever este post...

quinta-feira, 15 de março de 2012

Aqui, eu sou feliz, mãe!

Mãe dá entrada na creche.
"Piolho! Foi bom o teu dia?"
"Sssim"
"Vá, vamos embora."

Piolho volta para o puzzle que estava a fazer.
"Não, mãe. Estou a acabar."

E agora tem sido assim. De há uns dias para cá, não quer sair da escola. Quer continuar a brincar. Pede mais um bocadinho. E eu dou. Sento-me lá no chão com ele ou fico à espera enquanto troco duas palavras com a educadora. Dou-lhe uns 10 minutos, sem o apressar e depois então vamos embora.

Adoro que ele não tenha pressa de vir embora. Adoro que ele pule do meu colo de manhã em direcção à brincadeira. Ontem a educadora perguntou-me se pretendíamos manter a inscrição para o próximo ano. Já estão a receber novas inscrições e precisam de contabilizar as vagas. E a minha resposta foi pronta e afirmativa. Claro que sim.

A escola do meu filho pode não ser muito moderna. O edifício pode ter mais de 20 anos, que tem. Alguns brinquedos e jogos podem já estar gastos e até podem faltar algumas peças. Mas eu não tenho dúvidas de que fiz uma escolha acertada.

Ainda não estamos no final do ano, mas em jeito de balanço, posso dizer que estou muito satisfeita. Ele tem 2 anos e encontra naquele espaço tudo o que precisa. Nos dias menos bons, encontra sempre o carinho de alguém que o aconchega quando eu venho embora. Nos dias bons, encontra o sorriso e a satisfação de quem o vê chegar também ele com um sorriso a esbanjar alegria. Todos os dias convive com uma equipa de profissionais que o acarinha [e isso nota-se desde sempre, nunca vem embora sem se despedir de todas], que o consola, que o incentiva, que cuida.

E isto é tudo o que ele precisa nesta fase. Calor, carinho, cuidado e ... brincar, brincar, brincar!

terça-feira, 13 de março de 2012

A Metamorfose

Ou algo do género. Deu-se. O miúdo é outro. Trocaram-no na creche. Ou é o mesmo mas dão-lhe redbull ao lanche, só pode.

Muito mais dinâmico e destemido [sem qualquer noção de perigo], corre, pula, trepa, pendura-se, amassa-se, canta. E como canta! Faz verdadeiros mix's.

Assim só hoje, em jeito de amostra:

"Mãe, eu peciso fazer um tefonema"
"Quero uma bolacha, mas de chocolate. Dessas não, mãe. Tem de ser de chocolate."
"Quero fazer xixi no pote" [e fez]
"Dilicia, Dilicia! Aqui Viseu mi mata. Ai seutimpego, ai ai, seutimpego"
Eu - Onde é que tu ouviste isso [a resposta normal seria "ouvi no telemóvel da Dona A., auxiliar lá na creche]
"Então! Ouvi na tua boca, tu é que cantaste" :\
"Tou? Tou? Como estás?" [ao telefone]
"Esta sopa está deliciosa, mãe. E tem um aspecto delicioso" [culpa do Uki e do Bolo Caminhante]
"Pai! Eu estou tão giro!"

Ó pá, é delicioso. É tanta areia para esta minha camioneta!!

Think positive #11

Depois de anos à procura, encontrei um Toffee Crisp no café da esquina! Vou ali lambusar-me e depois volto!

segunda-feira, 12 de março de 2012

Sombra

Olho para o espelho hoje e só encontro uma sombra daquilo que já fui. As olheiras, o desleixo, a falta de interesse por um trapinho bonito, por um salto alto. O entusiasmo. O brilho. O sorriso fácil e verdadeiro. O pragmatismo. A força. A capacidade de liderança. Tanta coisa escondida atrás da sombra.

Preciso de me encontrar. Vou só ali procurar-me e já [?] volto.

domingo, 11 de março de 2012

Um domingo sossegado [not]

Longe vão os domingos de sossego. Com sestas prolongadas, para os três. Direito a passeio tranquilo e regresso a casa sem os bofes de fora.

C'um caneco! Onde é que os miúdos vão buscar tanta energia?

7:15 - 1º ameaço de alvorada [please, please, please, dorme só mais um bocadinho, please]
8:00 - 2º ameaço de alvorada [mãe, já estás a abusar]
8:30 - ALVORADA! "Mãaaaaaaaaaaaaaaim! Onde é que tu estáaaaaaas?

Manhã passada a dois [mãe e filho] entre vestir, sair, tomar café com uns amigos, ele a correr mais de uma hora na brincadeira com o amiguinho, voltar para casa, jogar à bola na sala [eu tinha dito que isto não ia acontecer, mas que se lixe], abrir um presente, espalhar as peças pela casa toda, arrumar e, finalmente, almoçar.

Sair, tomar um café e andar uns 25 Kms de carro [sesta de menos de uma hora, entre a viagem e a paragem num cantinho à sombra]. Acordar. Parque. Aqui, lanchou, andou 745653 vezes no escorrega, correu atrás de uma bola 246 Km [o pai atrás dele e eu encostada a uma árvore a dormir de olhos abertos], voltar, banho, brincar, brincar, brincar, jantar e... ele próprio pediu: "mãe, quero ir para a cama". E assim, às 20h adormeceu. Quero ver a que horas será a alvorada amanhã!

Fui. Este miúdo deixa-me rota.

sexta-feira, 9 de março de 2012

O meu pequeno tirano

Ao colo do pai, na cozinha, enquanto eu preparava carne à bolognesa [esta parte é só para mostrar que eu também sei fazer umas coisas na cozinha]:

Piolho: "Vamos para a SALAAAAAA" [tom autoritário, como quem diz "já para a sala, a andar na minha frente e rápido"]
Eu: Oh. Oh. Então mas agora é assim que se fala?
Piolho [usando o mesmíssimo tom autoritário]: SE FAZ FAVOOOOOOOR!

quinta-feira, 8 de março de 2012

Para reflectir

"É difícil ser individuo quando toda a gente quer que tu sejas padrão. E a mudança. As pessoas não gostam disso. Tu esperneias e tens TODA a gente a puxar-te para o fundo. As pessoas são patéticas, mas têm o poder de sugar a tua identidade com joguinhos, pressões e chantagens."

"[...] as pessoas são medrosas. Só se focam no que têm a perder e nunca no que têm a ganhar."

[M. V.]

É tão verdade...


Nerves

Sabem aqueles dias em que tudo nos enerva? As notícias. O sorriso amarelo da pessoa com quem acabámos de nos cruzar. O trabalho. Os blogs. O facebook. Ter-se fome e não se saber o que nos apetece realmente. Essas coisas. Sabem?

Para mim, é hoje.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Ódios de estimação

André Sardet.

Ele paga às rádios para passarem as pseudo músicas [?] dele, não é?

terça-feira, 6 de março de 2012

Gosto disto

E por falar em silêncio e calma, lembrei-me disto. Isso quer apenas dizer que estou ... cota!

Saga chupeta

Na passada 5ª feira, reparei ao chegar à creche que a chupeta do piolho estava toda rota de ele trincar. Disse-lhe qualquer coisa como "Ai filho, esta chupeta está uma vergonha. Temos de a deitar ao lixo". Para minha surpresa, ele foi direito ao caixote do lixo e deitou-a fora. Fiquei um bocado apardalada e disse à educadora: "tem uma nova na mochila, vamos ver como corre".

Quando o fui buscar à tardinha, disseram-me que dormiu pacificamente sem o adereço. Fiquei obviamente surpreendida, mas resolvi alinhar e à noite também não lha dei. A resposta era sempre a mesma: "não te lembras que a deitaste ao lixo?" Pediu uma nova, disse-lhe que não tinha. Pediu-me para ver os bolsos. Mostrei-lhos, vazios. Resignou-se e acabou por adormecer e dormir a noite toda sem o objecto de sua adoração. Os três primeiros dias passaram-se quase sem dramas. As mesmas perguntas, as mesmas respostas. Até que deixou de falar no assunto. Pensei que a etapa estava ganha.

Mas enganei-me. À medida que o tempo foi passando, notei-o mais nervoso e agitado. Como se estivesse a ressacar, meu rico filho. Se as primeiras 3 noites foram pacíficas, as últimas 2 foram pavorosas. Odeio ver o meu filho assim. Sinto que sofre, geme, treme, diz que tem medo, não quer ficar na cama dele, passou a adormecer ao colo [coisa antes nunca vista], acorda de noite e chama, chama, chama. Eu vou, claro, e fico lá com ele, embalo, canto, sossego-o, digo-lhe que estou sempre ali, blablabla. Esta noite tive de o levar para a minha cama às 6 da manhã. Deixei-o com o pai e fui dormir para a sala.

Ele só tem 2 anos e uns pós. E sofre. E eu não quero vê-lo sofrer mais. Nunca pensei que fosse tão complicado, mas a culpa foi minha. Ele efectivamente deitou a chupeta no lixo, mas não contava que não houvesse mais nenhuma. Eu é que forcei. E eu é que tenho de descalçar esta bota. Falei com o pai e decidimos devolver-lha, à noite, antes de ir deitar, na esperança de o conseguir convencer a deixá-la ficar na cabeceira, de manhã. Mas também decidimos que seja qual for o desfecho, não vamos forçar nada. Já chega. Todo este sofrimento do miúdo foi escusado e inglório.

Reconheço a razão dos argumentos contra a chupeta, que dá cabo dos dentes e tal e tal, mas eu acho que a falta daquele objecto que o consolava, mesmo que só à noite, está a ter consequências que não compensam. O meu filho que sempre adormeceu sozinho, na cama e sempre dormiu toda a noite, regrediu. E eu não vou andar a compor de um lado para estragar do outro. Psicologicamente, tem sido duro para ele, sobretudo, mas também para nós.

De certeza que não há-de levar chupeta para a tropa. E há-de ser assim com tudo. As coisas irão acontecer ao ritmo dele e não ao meu. Espero estar a fazer o melhor. Pelo menos, estou a fazê-lo em consciência, e a pensar nele em 1º lugar.

Já sei que as opiniões são as mais diversas sobre este assunto. Estão todas convidadas a partilhar, mas este post não é mesmo daqueles pedidos de opinião. É só um registo do que aconteceu e do que decidimos fazer para lidar com a situação. Hei-de voltar ao assunto.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Educar é tramado

Eis que chegamos à fase dos terrible two ou algo assim. O meu doce e afável filho estica mais a corda a cada dia que passa. Ainda bem que sempre lhe demos rédea curta nessa coisa tramada que são as birras-porque-sim. De outra forma, não sei de que maneira teria mão nele neste momento.

Não posso dizer que seja um miúdo birrento e insuportável. Leva-se, umas vezes melhor outras pior, mas leva-se. Tem uma resposta para tudo, sempre contrária àquilo que lhe estão a dizer, óbvio. Desafia-nos, provoca-nos, chega a dizer-nos "olhem, eu estou a fazer asneiras". Sabe que está a fazer mal e ri-se. Sabe que vamos ralhar e pede palmadas "dá-me lá uma palmada, mãe". O pai acerta-lhe a blusa [que é como quem diz, sacode-lhe o pó da fralda] e ele responde "não me doeu". Eu ando com a paciência a roçar níveis negativos. Às vezes saio de perto e vou contar até 100 para outra divisão, tal é a vontade de lhe dar naquelas mãos a sério. Às vezes não saio de perto e dou-lhe mesmo. Ralho. Odeio gritos e dou por mim a ralhar com ele num tom demasiado alto. Gostava de não lhe levantar a mão, de não lhe dar palmadas, de não ralhar e de não berrar. Gostava. Mas o castigo, às vezes, simplesmente não resulta. Aliás, às vezes nada resulta. Ainda não descobri o que o faz travar. Tiro-lhe os brinquedos e ele borrifa-se [ou finge muito bem que se está a borrifar]. Ponho-o de castigo e ele fica na boa. Sacudo-lhe o pó e ele ri-se e diz que não doeu. Quando lhe dou a doer... fico eu de rastos.

Merda. Educar é tramado.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O meu filho caga para mim

Literalmente.

Se eu estiver com ele no wc, mais minuto menos minuto, a coisa acontece. Caso contrário, népia. A única vez que fez na sanita com redutor em casa da avó, EU estava com ele no wc. Hoje esteve cerca de 10 ou 15 minutos com o pai. Nada. Trocámos. Em 2 minutos, mãe... aqui vai a poia. Se isto não é cagar para a mãe, não sei o que é!

Desculpem lá a linguagem, mas com "fazer cocó" não era a mesma coisa...

Assumidíssima

Veio daqui! Outra mãe coruja :)


Quem se quiser assumir, aproveite e leve!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Queimadura

Ontem tivémos um acidente. O pai levava o mini ao colo num braço e o saco de água quente na outra mão. Iam juntos pô-lo na cama. O saco, apesar de não ter rebentado, abriu numa fresta na junção e espirrou água a ferver na mão do pai (uns salpicos sem expressão) e na perna do mini - uma queimadura de 2º grau, do tamanho de uma moeda de 2€.

Hospital, penso com gaze gorda e ir vigiando a evolução nas mudanças de penso. Em princípio não deixará sequelas. Na perna dele. Porque no meu coração, já não há remédio. O pai então ficou doente.

Novas regras: saco de água quente na cama, jamais [quando o mini for para a cama, sai o saco]. Mini e saco no mesmo colo, ainda que em braços diferentes, never again.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

O meu "guilty pleasure" vai fechar

E agora!? De quem é que eu me vou rir!?!?!?!??!?!?!??!

Sorry. Foi mais forte que eu. Shame on me [not].

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Crescido

Hoje o dia foi diferente. Acordámos cedo, o pai saiu para trabalhar e nós fizémos alguns Kms para um almoço em família. No fim do almoço, em vez da habitual sesta, saímos todos para um passeio a pé. E que dia lindo para passear!!! O piolho acompanhou, quase sempre pelo seu próprio pé. Chegámos a casa dos tios, brincou mais um pouco, lanchou e só lá para o final da tarde começou a "quebrar". Adormeceu no meu colo, dormiu quase uma hora no sofá, com toda a azáfama à sua volta. O primo mais novo fez o favor de o acordar e fizémos a viagem de volta com sua excelência acordado o tempo todo. Jantou, tomou banho, ainda voltámos a sair e quando chegou à cama, caiu que nem pedra.

É bom vê-los crescer. Ele faz sempre sesta a seguir ao almoço e hoje aguentou-se bem sem dormir. Dá-nos outra liberdade.