terça-feira, 27 de março de 2012

A fazer figas

Para que o episódio do jantar não seja o prenúncio de nada de mais.

Grande fita. Que não queria sopa. Nada normal. Convenci-o a comer 10 colheres e a ajudar-me a contar. Um bocado enganado lá comeu as 10 colheres, mas foi impossível dar-lhe mais e também não insisti. Queres pêra? Não. Queres banana? Não. Quero um boião de fruta. Cedi, afinal sempre tinha comido as 10 colheres combinadas. Costuma comer sozinho e de enfiada, mas hoje pôs-se a engonhar. Pouquinho de cada vez na colher, ficava quartos de hora a lamber a mesma colherada. Não acabou o boião. Que não tinha fome e não queria mais nada.

Sentei-me eu para comer e ele ficou na cadeira dele. Ainda eu não tinha engolido a 1ª garfada, ouço-o chorar, como que engasgado, e... tudo fora, em jacto. Cozinha num esterco, roupa num esterco, garoto em pânico a chorar e a repetir "ó mãe, eu deitei fora, eu deitei tudo fora". Nós a tentar acalmá-lo, que não fazia mal, que são coisas que acontecem, que a mãe já limpa, não faz mal.

Lá fui mudar-lhe a roupa e lavá-lo, acalmou-se. Disse-me que lhe doía a cabeça e queria ir dormir. E lá está, desde as 20:30.

O meu instinto diz-me que esta noite ainda hei-de mudar lençóis. O meu coração suplica ao meu instinto que esteja errado. A ver vamos.

Entretanto, tinha-lhe calçado uns ténis novos, ainda um pouco folgados, acho eu, e o objectivo era irmos dar uma voltinha no fim do jantar para fazer a experiência, se se adaptava bem. Ténis vomitados, claro. Lavados e a secar. Não tenho sorte nenhuma.

Actualização:
Instinto de mãe é tramado. Lençóis mudados e banho tomado uma hora depois deste post. Passou a noite bem apesar de tudo, acordou bem disposto, aguentou o pequeno almoço no estômago e foi à escola. Já liguei para lá, diz que anda a brincar com a namorada. Siga.

2 comentários:

Sara disse...

não gosto nada... :/
tb estou a torcer para que não seja nada de mais! beijinho*

Naná disse...

As melhoras e que isso tenha sido um episódio isolado!

Mas instinto da mãe não falha (quase) nunca!