terça-feira, 16 de junho de 2009

A propósito do sexo do/a bebé "M"


Quando pensava em engravidar, imaginava-me sempre com uma menina ao colo, de vestidinho, fitinha, ganchinho e toda a paneleirice que uma mãe tem direito a imaginar numa filha! Entretanto, quando realmente engravidei, comecei a preocupar-me com a parte importante da coisa: parece um cliché, mas a verdade é que menino ou menina, o que interessa é que nasça com saúde. Que diferença faz afinal um pirilau a mais ou a menos!?

Desde o início que sou bombardeada com as teorias mais rocambolescas do "é-menino-ou-é-menina". Analisam-me as feições, as espinhas, o cabelo, as ancas, o tipo de pança (larga ou empinada), um sem-fim de apreciações às quais eu respondo sempre com um sorriso e um "pois, se calhar"...

Agora problema, problema, arranjei eu com o meu avô. Devem existir milhentas histórias como a minha. Filha única. Neta única (da parte materna). O meu avô só teve filhas. A minha mãe (que só me teve a mim) e uma irmã que não me parece estar virada para as coisas da maternidade. Problema: o homem quer um rapaz, óbvio. Já quando eu nasci teria preferido que eu viesse com o dito no meio das pernas em vez de ter saído "cana rachada"... O/a bebé "M" é daqueles/as que já tinha nome quando ainda andava nas pendurezas do papá, pelo que o meu avô habituou-se a chamá-lo pelo nome [que escolhemos para menino] mesmo antes de sabermos [ou até de termos alguma suspeita] se lá vem um pilas...

Está mal!

Amanhã vamos à consulta e é provável que se consiga ver o sexo. E eu, que devia estar descontraída e totalmente focada no meu bebé, dou por mim a pensar no meu avô...

Está muito mal!

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