segunda-feira, 3 de maio de 2010

E ainda não chegámos a Agosto...


Foste embora pela fresca, esta manhã. Saíste de casa quando eu saí da cama. Ainda não se passaram 12 horas e a tua ausência já se nota cá em casa. O piolho ainda não percebeu... talvez mais logo.

Não há ninguém por quem esperar às 7 da tarde, enquanto brincamos. Não há ninguém para nos chegar a toalha de banho. Não há ninguém para dizer "tira as mãos da boca, baboso"... Não há ninguém à mesa do jantar. Não há ninguém para desabafar e contar como foi o meu dia. Não há ninguém para nos dar as boas noites. Não há um corpo quentinho na minha cama e um colinho bom para eu adormecer quando o piolho já estiver no 5º sono. E para tantas outras coisinhas tão nossas. Hoje estamos só os dois e eu adoro-te, filho! Mas o pai faz cá tanta falta, não é!?

E vai ser assim toda a semana. E no fim-de-semana também... Sei que nos vamos portar à altura, que uma semana passa a correr, que tem de ser, que a vida é assim, blá blá blá whiskas saquetas... mas mesmo assim, estou com o coração apertado e uma lágrima teimosa sempre a espreitar. Não há meio de me habituar a estas ausências mais longas...

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