terça-feira, 5 de maio de 2009

A quatro mãos fizémos mais duas!


Olá a todos

Hehe, quem ler isto até fica a pensar que o blog está altamente divulgado e eu tenho "n" seguidores... quase um blube de fãs... Nada disso... Somos só dois, cada um com duas mãos, o que dá quatro, e em breve outras duas...

Sim, com muito jeitinho (ou não, hihihi), estas quatro mãos arregaçaram as mangas, deram o seu melhor... e fizeram obra... vem aí um bebé. :)

Na realidade, já estamos grávidos de 12 semanas! Já me apeteceu vir aqui mais vezes por no écran esta boa nova, mas isto de engravidar, mesmo quando se quer muito, tem muito que se lhe diga. Desde logo a barreiras das 12, que (não vá o diabo tecê-las) também eu respeitei. Fiz hoje a prmeira compra para o meu bebé, escrevo hoje sobre ele a primeira vez... É incrível como este número (mais um...) pode fazer tanta diferença. Obviamente que levar a gravidez até às 12 semanas não oferece garantias a nenhuma futura mamã... mas que vencer esta etapa nos traz alguma tranquilidade, ninguém pode negar.

Acho que não vou fazer disto um diário de gravidez. No entanto, quero anotar para não esquecer alguns pormenores. Até agora, os grandes marcos:

O teste de gravidez

"Faço, não faço? Não. Ainda é cedo... ainda só deixei a pílula no mês passado. Este atraso é normal..." Certo é que decidimos fazê-lo, um sábado de manhã. Deu postivo. Um X marcadíssimo, sem deixar margem para dúvidas... excepto aqui à maior interessada, hehe! Disse ao papá que deviamos ir à farmácia comprar outro teste. "Se calhar eu não fiz bem aquilo. Porquê? Ora porquê... Deu positvo." E a partir desse momento percebemos que estavamos à espera de bebé, em estado de graça, de esperanças... Next step: Ligar ao médico e marcar consulta.

A primeira consulta de obstrectícia

A tentar engravidar há pouquíssimo tempo, conseguimos surpreender o médico. Lá fez as suas contas e pediu para lá irmos dali a uma semana. Depois de tudo bem explicadinho, saímos de lá com a seguinte informação: existe um embrião, está implantado correctamente, mede cerca de 4mm (ahhhh, que matulão) para um período de gestação de 6 semanas, aparentemente tudo normal, do que é possível observar. Vimos também o registo do coraçãozinho do bebé.

Parece que depois da confirmação, atestada pelo médico, afinal os sintomas (que já se faziam sentir) tornam-se mais reais. As dores no peito afinal não anunciavam a próxima menstruação... O aumento do volume do peito foi o sintoma mais evidente. De lá para cá, nunca tomei NAUSEFE, tirando uma ou outra náusea suportável, nunca enjoei. Às 12 semanas já noto a barriguinha, um pipinho engraçado a dar o ar da sua graça.

Esta semana volto ao médico. Estou ansiosa. Estamos. Queremos ver o nosso bebé. Menino ou Menina, não importa. Provavelmente não vamos ficar a saber tão cedo. Voltarei aqui de certeza para tomar mais umas notas. Até lá, deixo uma palavra de alento a quem pensa em ter bebés e ainda não tomou a grande decisão: contra quase tudo aquilo que se pinta, estar grávida não significa afastamento entre marido e mulher. Pelo contrário, pode ser uma altura de grande aproximação, se houver partilha, paciência, compreensão e muita, muita abertura ao diálogo. Sinto que estamos ainda mais unidos e apaixonados, obrigada marido por me fazeres sentir tão ou mais amada e desejada do que antes!

Sem comentários: